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Padme


Olha nos olhos e apaga envolta o comum,

Ajeita o corpo e chega junto ao teu

Anoitece a sua alma afogando-se do cheiro de seu homem

Te consome em instinto e ataca sua vontade

Razão inócua de sentido esquece palavras que somem

Mostra segredos mergulhados de vaidade.

O eixo treme ao toque que desliza ao som que profere Vogalmente monótono e lento eriça seu ser animal. Fronte seu corpo defronte e afronta a vontade,

Arranca-lhe a pele e usa sem temor.

Prende seu teto, acaba com a base e toma seu calor.

Caças o prazer que nenhum ser obteve

Emparede, não dê saída e vira predador.

Crava suas garras toma o que é teu e mostra seu suor. Domina o que é teu e o faça seu senhor

Grita! Sua voz clama por sangue.

Seguro seu corpo e gosta sem pudor.

Acalma seu corpo e deita seu colo,

Relaxa seus ombros

E dorme com amor.

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